segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O DESCONFORTO


Olá mulherada =D Como passaram o fim de semana? Espero que continuem no foco da alimentação saudável e dos exercícios!

Hoje o post diz respeito`a proteína do desconforto. Isso mesmo! O tão poderoso Glúten. Aposto que já ouviram falar sobre e já devem ter lido sobre ele nos itens do supermercado. Pois então, vou explicar um pouco mais sobre o que ele é o que causa em nosso organismo.

O glúten é uma proteína presente no trigo, no centeio, na cevada e na aveia (em menor quantidade). É ele que confere aquela consistência fofa aos produtos industrializados, sendo usado especialmente em pães, bolos e massas. Alimentos tão diferentes como cerveja, requeijão e sorvete também podem conter glúten. 
Com base nisso, é possível pensar que, sim, ao suprimi-lo da dieta - e, por tabela, excluir itens calóricos, como a macarronada do domingo e o pão francês do café da manhã - você emagrece naturalmente. Mas a questão não é simples assim, já que, em termos de troca calórica, o pão sem glúten, à base de fécula de batata ou polvilho, praticamente empata com o tradicional.


 Apesar do Brasil ter poucas pesquisas sobre glúten, sabe-se que boa parte da população tem alguma dificuldade com ele. Essa proteína pode não ser absorvida pelo organismo, causando distensão abdominal e desconforto. Também é responsável por desacelerar o metabolismo, já que demora mais para ser processada. É por isso que, sem ela, a tendência é desinchar e reduzir medidas. A simples subtração do glúten pode render 3 quilos a menos em três meses. Porém, passado esse período, o organismo se habitua à nova situação. De qualquer maneira, passar um tempinho sem pão e massa funciona como um pontapé inicial para um corpo mais enxuto. Faça o teste: tire esses alimentos do cardápio por 30 dias e observe a resposta do seu corpo. 

Só para lembrar: a obesidade é um processo inflamatório do organismo com múltiplas causas. "Quem tem um alto consumo de uma proteína difícil de ser digerida, como o glúten, está arriscado a desencadear uma inflamação nas paredes do intestino e, com isso, comprometer a absorção de micronutrientes importantes", explica a nutricionista Denise Madi Carreiro, autora do livro Alimentação, Problema e Solução para Doenças Crônicas (editora da autora). O excesso de peso pode ser associado, por exemplo, à carência de ômega 3,(encontrada em peixes e seus derivados), vitaminas e minerais, e não ao excesso deles. "A retirada do glúten do cardápio equilibra o organismo especialmente de pessoas sensíveis a ele. Isso diminui os processos inflamatórios, melhorando a absorção dos micronutrientes, o que abre caminho para a perda de peso", diz Denise.


Desvantagens. Tem gente que engorda quando corta o glúten, portanto, cuidado! Se a pessoa não tiver intolerância e suprimir o glúten para perder peso, pode sentir mais fome e comer em excesso. Nesse caso, o jeito é devolver o glúten à dieta para garantir a saciedade. Mas é importante dar preferência à versão integral e, para que a perda de peso aconteça, deve ser combinado com fontes de proteína magra (peixe, frango, ovo) e de gordura boa (azeite extravirgem, castanhas, sementes de chia e linhaça) em proporções adequadas. Outro problema: alimentos sem glúten costumam custar até o dobro de seus similares tradicionais, além de serem calóricos.

Vai ser bom para você? Depende. A resposta é boa na maioria dos casos, com perda de medidas, o que mostra a existência de algum grau de intolerância ao glúten.
Pessoas com sensibilidade leve, podem ainda experimentar a sensação de bem-estar e disposição. A memória e o raciocínio também podem ser beneficiados, já que a dificuldade para processar o glúten consome muito oxigênio. E, sem essa fonte de stress para o organismo, são comuns os relatos de melhora na atuação do cérebro. Do ponto de vista da fisiologia, tirar o glúten não faz mal, mas é preciso cuidado com o que se põe no lugar. Os carboidratos dos pães e das massas são fontes imprescindíveis de energia e, caso tenham que ser suspensos, devem ser substituídos por alimentos variados, com um bom valor nutricional e com as calorias próximas às do trigo, como tapioca, farinha de arroz, araruta, fécula de batata, polvilhos doce e azedo, milho, mandioca e trigo-sarraceno.


Alergia é o mesmo que intolerância?
São duas situações diferentes. Fala-se em alergia quando a reação adversa a um alimento desencadeia um mecanismo imunológico. "As reações podem ser leves, como uma coceira na pele, ou graves, como o choque anafilático, em que a vida é colocada em risco", explica a médica especializada em alergias Loraine Landgraf, de Curitiba. Pode ser desencadeada por vários alimentos, porém os mais comuns são: leite de vaca, ovo, trigo, peixe e crustáceo. Para reverter o quadro alérgico, além de medicamentos específicos, é essencial suspender o consumo do alimento desencadeante. Menos grave, a intolerância provoca mal-estar, desconforto, gases e distensão abdominal e pode ser tratada apenas com ajustes na alimentação.

Glúten de jeito nenhum!
Outra história é a doença celíaca, uma doença autoimune, desencadeada pelo glúten, que altera profundamente a textura da parede intestinal, prejudicando a absorção dos nutrientes. "A mucosa do intestino, que deveria ser enrrugadinha, fica praticamente lisa ou atrofiada no grau quatro da doença, o mais avançado. E, com isso, a absorção dos macro e micronutrientes fica prejudicada", explica Loraine Landgraf, médica especialista em alergia e imunologia, de Curitiba, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), regional  do Paraná. Resultado: a pessoa não ganha peso e tem sintomas como diarréias frequentes, inchaço abdominal e gases. A biópsia de intestino é o teste que confirma com 100% de certeza o diagnóstico da doença celíaca. Há ainda um exame de sangue que rastreia a presença de três anticorpos relacionados à doença. 



Bom Juliana e a Lactose? Posso tomar leite?

Mesmo quem ama esse alimento e acha difícil viver sem ele deve prestar atenção nos sinais do organismo. Segundo a Associação Americana de Gastroenterologia e Nutrição, 85% da população adulta tem algum grau de intolerante à lactose, o açúcar do leite. "Não fomos feitos para consumir leite após os primeiros anos de vida", afirma a médica Loraine Landgraf. A produção de lactase, enzima responsável pela quebra desse açúcar, diminui com os anos e, sem ela, a lactose, mal digerida, provoca distensão abdominal, retenção de líquido e sensação de estufamento - que diminui muito quando se tira o leite do dia a dia. "Não é garantia de que haverá perda de peso", explica Loraine. O que ocorre é que o organismo elimina melhor as toxinas. Com isso, a pessoa desincha e tem a sensação de o corpo ficar mais sequinho. Cortar o leite pode melhorar até o aspecto da celulite.

Também no caso do leite não resolve trocar o integral pelo desnatado, pois o que se retira dele é a gordura, e não o açúcar. Se for impossível renunciar a esse alimento, então é melhor você buscar um tipo de leite sem lactose. E os derivados? Queijo e iogurte contêm muito menos lactose, e a maioria das pessoas intolerantes a ela consegue consumi-los, segundo o professor e especialista em nutrição canadense Joe Schwarcz, autor do livro Uma Maçã por Dia - Mitos e Verdades sobre os Alimentos que Comemos (Zahar). De qualquer maneira, é bom fazer um teste: cortar até os derivados por um tempo (de 20 a 30 dias) e, quando voltar a incluí-los no cardápio, observe como seu organismo reage.

Desvantagens. Embora a natureza seja pródiga em fontes de cálcio, como as folhas verde-escuras e as leguminosas, Loraine Landgraf recomenda para casos de intolerância a suplementação via oral, associada a uma dose de vitamina D, responsável por conduzir o cálcio para dentro dos ossos. Já a nutricionista Denise Madi defende que o consumo regular de legumes, verduras, cereais integrais e sementes (incluindo quinua, amaranto e gergelim) garante um aporte de cálcio de excelente absorção. Isso porque esses alimentos contêm minerais e vitaminas em proporções adequadas para agir em parceria com o cálcio. "O ideal é comer legumes e verduras no almoço e no jantar todos os dias, além de cinco ou seis porções de frutas (uma a cada duas horas e meia)", orienta a nutricionista.

Vai ser bom para você?
Quando os sintomas são muito acentuados, vale a pena você se submeter a um exame de sangue que detecte a intolerância à lactose. Consiste em três coletas intervaladas de sangue: a primeira em jejum e as demais após o consumo de leite. "Mede-se a glicemia, isto é, o açúcar no sangue. Se aumentar, é porque o organismo digeriu a lactose. Se não, está caracterizada a intolerância", explica Loraine.

Com certeza vocês devem estar se perguntando, mas Jú, vai que tenho tolerância `a lactose, como faço para utilizar Whey Protein?

Já sabemos que  a Whey Protein é a proteína do soro do leite, e é utilizada para ajudar na reparação dos músculos depois da atividade física, correto? Sim. Ela auxilia na reposição da síntese proteica, e na recuperação muscular para aqueles que querem aumentar a massa muscular. Excelente fonte de aminoácidos essenciais, sem adição de gorduras, a whey protein promove maior retenção de nitrogênio (fator de crescimento muscular), é rico em antioxidantes, e fortalece o sistema imunológico reduzindo os sintomas de overtraining (fadiga pelo treinamento extensivo). Mas e aí, se tenho tolerância à lactose, posso tomar?

A resposta é simples > Aos intolerantes á lactose não se pode tomar qualquer Whey Protein. Os únicos aconselháveis para o consumo são os Isolados, e isso é muito importante saber!! Somente esses não têm nada de lactose na composição. O bom é que os isolados não têm nada de carboidratos e pouquíssima gordura, o que para quem quer perder peso é um plus né?

Caso vá comprar a Whey Protein, eu aconselho que procure uma loja especializada em suplementos alimentares, onde saberão te indicar a melhor proteína para você. Pergunte mesmo, várias vezes, para ter 10000% de certeza que aquela Whey Protein não tem nadinha de lactose.
Hoje em dia, existem N marcas de Whey Protein, por isso meninas, fiquem atentas e leia sempre a composição, e o fundamental, procure um especialista no assunto antes de saírem comprando e tomando sem prescrição!

Espero que tenha tirado algumas dúvidas e se ainda tiverem, por favor faça seu comentário que responderei com o maior carinho!

Uma semana maravilhosa à todas nós!
Bjinhos e até a próxima =D








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